Impressiona a insensibilidade de setores do governo estadual ante a situação das entidades criadas para o atendimento a autistas e seus familiares. Depois de uma luta insana, representantes dos autistas conseguiram ver aprovada pela Assembleia Legislativa da Bahia a lei 10.553/07, de autoria do ex-deputado Padre Joel, que obriga a destinação de verbas de apoio à ação daquelas instituições, mas o governo até hoje não atendeu à determinação legal.
Com isto, tivemos o triste registro, na semana passada, do encerramento das atividades da Associação Autista de Feira de Santana, fechada há dois meses. E, em Salvador, a Associação Baiana de Autismo (ABA) e a Associação dos Amigos do Autista da Bahia (AMA), pioneira no Estado, convivem com grandes dificuldades e muitos pais de portadores da doença tem sido obrigados a recorrer à Justiça para garantir tratamento gratuito dos seus filhos.
Somente na AMA, que já atende a cerca de 100 autistas, existe uma lista de espera com mais de 300 nomes. Curioso é que o governo baiano não dá explicações porque tem tanta resistência a apoiar causa tão nobre e necessária. Simplesmente nega.
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