Sensação é de responsabilidade e de vazio.
Única forma de ajudar é acolhê-las e ouvi-las.
Pela vida vamos nos distanciando de pessoas que amamos. Trocamos de casa, de cidade e até de país. Os interesses que tínhamos em comum com os amigos da infância e juventude mudam, deixamos de compartilhá-los e seguimos por rumos diferentes. E, é claro, as pessoas morrem: pais, avós, amigos...
Algumas separações são naturais e dependem apenas dos caminhos que a vida toma. Há as esperadas, por mais que sejam dolorosas. Outras, porém, parecem não seguir qualquer lógica, como a morte de um filho.
Ao pensar em gerar uma criança a última coisa que se considera é que ela morrerá antes dos pais. Como se a lei natural fosse os pais partirem antes dos filhos. A criança é imaginada como algo próximo da perfeição: bela, saudável, inteligente, alegre e vivendo muitos e muitos anos. São praticamente imortais. Desejamos tudo de bom para os nossos descendentes que, de certa forma, vão garantir que continuemos nossa existência através deles. Afinal, são nossos frutos.
Só que a vida não é uma linha reta e previsível. E muito menos segue o trajeto dos nossos desejos. Tudo o que criamos em nossa mente sobre um filho nem sempre corresponde à realidade.
Às vezes, ele nem consegue ser gerado. Antes mesmo que tenha alguma forma ou possa ser sentido pela mãe em seu ventre, ele é expelido. Outros chegam a nascer mortos ou sobrevivem pouco tempo por algum problema de saúde. E que dor sentem essas mães. Já são seus filhos, mesmo que não tenham um rosto ainda.
Alguns nascem portadores de alguma síndrome. São crianças que não terão o mesmo curso de desenvolvimento da maioria.
Apesar de serem muito amadas, até por precisarem mais ainda de seus pais, quando chegaram ao mundo não correspondiam às idealizações deles – não eram o filho esperado.
Muitos outros, porém, nascem bem e se desenvolvem com saúde e alegria. Dão trabalho e dissabores como todos os filhos. Mas estão lá, trilhando o caminho da vida, até que algo de inesperado acontece e tudo muda. Seja por uma doença, overdose, acidente de carro, bala perdida, atropelamento ou tantas outras coisas que fazem com que aquele ser tão amado e desejado deixe de existir.
Vazio
Se a morte de alguém querido causa uma dor profunda, no caso de um filho, só alguém que passou poderá dizer. Não dá para conceber tal ideia, principalmente para as mães que um dia foram uma unidade com seus pequenos – eram um só. Época em que a existência deles dependia exclusivamente delas. Sentimento que prossegue pela vida e que, em momentos como esses, algumas chegam a se perguntar o que fizeram de errado ou o que deixaram de fazer para que isso acontecesse.
Por mais que se diga a elas que não fizeram nada, ainda assim, de alguma forma, sentem-se responsáveis. E vazias. Vazias de um pedaço de si, de sua continuidade, de seu fruto, de seu grande amor. As mães morrem um pouco com eles. Não existe consolo. Só o tempo poderá ajudar, tendo a certeza de que essa era a história do filho querido.
Para os que as acompanham, como é difícil encará-las, pois ao fazerem isso, têm que encarar também seus temores diante da morte e da perda. E o que dizer a elas? Nada. Que ninguém ouse dizer que sabe o que elas estão sentindo. Ninguém sabe, só quem passou pela mesma dor. Que para cada um é única. Se for possível acolhê-las e ouvi-las, não é preciso mais nada.
Pessoa alguma deveria passar pelo que as mães e os pais que perderam seus filhos passam. Mas, como disse, a vida não é reta. Não temos poder sobre seus caminhos.
A vida que está por vir é muito mais importante do que aquela que ficou no passado. A estrada para o sucesso está sempre em construção. A vida não é um problema a ser resolvido, mas sim uma realidade para ser apreciada. Deixe para trás aquilo que não te leva para a frente
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Cientistas identificam gene que pode causar o Parkinson
O gene produz proteínas que matam as células cerebrais responsáveis pela produção de dopamina
Um grande passo para a redução dos efeitos do Parkinson foi anunciado nesta quinta-feira. Cientistas encontraram a molécula que causa a morte de células no cérebro iniciando os sintomas da doença. Com isso, eles esperam poder impedir sua ação antes que a doença se desenvolva.
A pesquisa foi realizada por cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e foi descrita como um "significativo passo adiante" na luta contra a doença degenerativa. Os cientistas americanos descobriram um gene responsável pela produção de duas proteínas na mosca da fruta que causam, em níveis altos, a morte de células no cérebro do inseto. O pesquisador chefe do estudo, Bingwei Lu, notou que as moscas de laboratório com a variante do gene, após terem desenvolvido degeneração cerebral associada com o Parkinson, apresentavam altos níveis dessas duas proteínas.
Os pesquisadores conseguiram prevenir a morte das células nervosas de dopamina depois que o nível das proteínas foi reduzido. "As moscas não apresentaram mais os sintomas de Parkinson", disse Lu, em entrevista ao jornal inglês The Telegraph.
O cientista ainda disse que muitas empresas farmacêuticas já fazem remédios que agem sobre essas duas proteínas. Estudos anteriores mostraram que elas estariam ligadas ao câncer. "É possível que esses compostos possam ser adaptados rapidamente para serem usados em pacientes que não têm câncer, mas desenvolveram o Parkinson",afirmou Lu. O próximo passo é começar os testes em mamíferos.
Egberto Barbosa, professor da faculdade de medicina da USP explica que atualmente, apenas os sintomas do Parkinson são tratados. "O que fazemos é tentar restaurar o equilíbrio químico do cérebro por meio de substâncias que produzem dopamina". Ele disse que nenhuma droga é capaz de impedir que as células morram e, com isso, o paciente precisa fazer a reposição por meio de drogas pelo resto da vida. Ele lembra que as células nervosas do cérebro, uma vez mortas, não se regeneram. Isso quer dizer que ainda é impossível retroceder os sintomas do Parkinson.
E um remédio capaz de impedir a morte das células em humanos só será possível em longo prazo. "Mesmo que outra droga esteja no mercado para o câncer, temos que saber se ela será útil em humanos com Parkinson. Isso pode levar até 10 anos", afirma João Carlos Papaterra Limongi, neurologista do Hospital das Clínicas da USP.
O Parkinson afeta cerca de 200.000 brasileiros, a maioria acima de 60 anos, segundo a Associação Brasileira de Parkinson. Entre os mais jovens a incidência da doença também é expressiva — pelo menos 40.000 teriam menos de 40 anos.
O Parkinson é uma doença degenerativa que ataca o sistema nervoso central comprometendo, principalmente, os movimentos do paciente. A doença também pode afetar o olfato e até a fala da pessoa. "Isso ocorre por causa da queda na produção de dopamina, um neurotransmissor do cérebro responsável, dentre outras coisas, por regular a fluidez dos movimentos", diz João Carlos.
A causa da doença ainda é um grande enigma para a medicina. Os médicos já sabem que ela possui fatores genéticos, que podem ser transmitidos hereditariamente, e ambientais. Em alguns casos é possível que a doença esteja ligada apenas ao fator genético, mas em 95% deles "existem genes que deixam o paciente mais propenso a desenvolver a doença junto com fatores ambientais", explica João Carlos.
Notícia dada pela revista VEJA do dia 29-07-2010
Um grande passo para a redução dos efeitos do Parkinson foi anunciado nesta quinta-feira. Cientistas encontraram a molécula que causa a morte de células no cérebro iniciando os sintomas da doença. Com isso, eles esperam poder impedir sua ação antes que a doença se desenvolva.
A pesquisa foi realizada por cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e foi descrita como um "significativo passo adiante" na luta contra a doença degenerativa. Os cientistas americanos descobriram um gene responsável pela produção de duas proteínas na mosca da fruta que causam, em níveis altos, a morte de células no cérebro do inseto. O pesquisador chefe do estudo, Bingwei Lu, notou que as moscas de laboratório com a variante do gene, após terem desenvolvido degeneração cerebral associada com o Parkinson, apresentavam altos níveis dessas duas proteínas.
Os pesquisadores conseguiram prevenir a morte das células nervosas de dopamina depois que o nível das proteínas foi reduzido. "As moscas não apresentaram mais os sintomas de Parkinson", disse Lu, em entrevista ao jornal inglês The Telegraph.
O cientista ainda disse que muitas empresas farmacêuticas já fazem remédios que agem sobre essas duas proteínas. Estudos anteriores mostraram que elas estariam ligadas ao câncer. "É possível que esses compostos possam ser adaptados rapidamente para serem usados em pacientes que não têm câncer, mas desenvolveram o Parkinson",afirmou Lu. O próximo passo é começar os testes em mamíferos.
Egberto Barbosa, professor da faculdade de medicina da USP explica que atualmente, apenas os sintomas do Parkinson são tratados. "O que fazemos é tentar restaurar o equilíbrio químico do cérebro por meio de substâncias que produzem dopamina". Ele disse que nenhuma droga é capaz de impedir que as células morram e, com isso, o paciente precisa fazer a reposição por meio de drogas pelo resto da vida. Ele lembra que as células nervosas do cérebro, uma vez mortas, não se regeneram. Isso quer dizer que ainda é impossível retroceder os sintomas do Parkinson.
E um remédio capaz de impedir a morte das células em humanos só será possível em longo prazo. "Mesmo que outra droga esteja no mercado para o câncer, temos que saber se ela será útil em humanos com Parkinson. Isso pode levar até 10 anos", afirma João Carlos Papaterra Limongi, neurologista do Hospital das Clínicas da USP.
O Parkinson afeta cerca de 200.000 brasileiros, a maioria acima de 60 anos, segundo a Associação Brasileira de Parkinson. Entre os mais jovens a incidência da doença também é expressiva — pelo menos 40.000 teriam menos de 40 anos.
O Parkinson é uma doença degenerativa que ataca o sistema nervoso central comprometendo, principalmente, os movimentos do paciente. A doença também pode afetar o olfato e até a fala da pessoa. "Isso ocorre por causa da queda na produção de dopamina, um neurotransmissor do cérebro responsável, dentre outras coisas, por regular a fluidez dos movimentos", diz João Carlos.
A causa da doença ainda é um grande enigma para a medicina. Os médicos já sabem que ela possui fatores genéticos, que podem ser transmitidos hereditariamente, e ambientais. Em alguns casos é possível que a doença esteja ligada apenas ao fator genético, mas em 95% deles "existem genes que deixam o paciente mais propenso a desenvolver a doença junto com fatores ambientais", explica João Carlos.
Notícia dada pela revista VEJA do dia 29-07-2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Amor materno ajuda criança a lidar com stress da vida adulta
Beijos, abraços e todo tipo de carinho vindo da mãe ajudam o ser humano a enfrentar melhor o stress da vida adulta. E desde já influênciam na sua formação.
Hoje por onde passamos vamos nos deparando com situações laméntaveis, por muito vejo pais e mães perdendo a maneira de amar aqueles que em nenhum momento tem o sentimento do desamor em seua corações.
Níveis altos de afeto materno facilitam a criação de laços e envolvimento humano. Além de reduzir o stress na criança, ainda pode ajudá-la a desenvolver habilidades sociais até a fase adulta, somos tomado por uma realização unica quando estamos frente a frente com a alegria de alguêm que geramos e nos amam incondicionalmente.
A interação entre mães e bebês se faz por necessário e amável, além de ser obrigação e dever.
O horror que estamos vivendo cada dia é a essência que se perde desde casa. É como num tima de futebol quando ganha ganha o grupo, quando pérde perde todo o grupo!
Não podemos fugir a nossos erros, nem apagar suas consequências.
Se fizermos a analise de um caso bem recente como o dá "Elisa Samudio e o ex- goleiro do flamengo Bruno" qual desdes tinham qual quer conhecimento da palavra FAMÍLIA?
Eu te digo nenhum deles!
Ela filha de um acazado de pedofilia e não via a mãe aproximadamente 6 anos.
Ele filho de uma viciada em droga e bebida e abandonado pela mesma.
Imagine o cotidiano deles enquanto criança, adolêscente!
Gente não digo que se amenizar nenhuma culpa do caso, digo que podemos tentar viver um amanhã melhor cumprindo o nosso papel de MÃE E PAI melhor com mais dignidade,ateção, amor, paciência...com nossos filhos.
Conheço alguêm que não teve nem mãe nem pai durante 27 anos de sua vida e por encontrar o amor verdadeiro nos braços de avós,pouco não somou a mais um adolescênte delinquênte. O seu psicologico lhe faz acreditar na sua inferioridade, a inveja toma conta aos poucos de amigos que vivem em famílias "felizes", você acredita plenamente na sua incapacidade de crescimento e vitória, além da vergonha que você carrega por ser abandonada por alguêm que tinha por obrigação lhe amar e defender acima de todas as coisas.Pois é!Assim eu me sentia todos os dias quando foi tomando consciência que eu era mais uma abandonada dentre tantos no mundo.
Mais quando vi nos olhos dos meus filhos o tamanho do amor que eles tinha pra me oferecer eu não deixei que em nenhum momento o minha carência fosse a deles.
As crianças de mães mais carinhosas são capazes de lidar com todos o stress e a ansiedade melhor do que as outras, que receberam menos atenção. Acreditem que a infância é a base para a construção de uma vida adulta sólida. Contudo, a influência de outros fatores, como a personalidade, educação em casa e na escola não podem ser descartas.
Ame seus filhos e jamais os castiguem por conviniencia e sim quando necessário para que tenha amanhã a lembrança e a sabédoria de destinguir o certo e o errado.
domingo, 25 de julho de 2010
Bebê que convive com livros vai melhor na escola
Olha o hermaninho ai gente!!!!
Ler para um bebê que ainda não fala e as vezes parece nem entender o que é falado pode parecer perda de tempo, mas diversos estudos mostram que, a longo prazo, a prática pode beneficiar o desempenho escolar.
Para ajudar na escolha do título mais adequado para cada idade e no desafio de manter as crianças pequenas entretidas, o Instituto Alfa e Beto (IAB) apresenta na próxima Bienal do Livro de São Paulo a Biblioteca do Bebê. Além de vários livros divididos por faixa etária, o local terá voluntários que ensinarão aos pais técnicas de leitura. As principais dicas estão reunidas em uma cartilha que será distribuída aos visitantes (mais informações nesta página).
Mais se o leitor não é tão esigente assim, como no caso do Hermaninho melhor ainda. Essa é uma das praticas dele, se tiver em mãos qual quer tipo de papel ou livro que induza a leitura lá vai ele pro sofá correndo pra logo viajar no mundo das letras,figuras ou sei lá o que kkkkk
Uma dessas pesquisas mostra que as crianças de 3 anos que possuem o hábito de leitura em família apresentam, aos 10, desempenho escolar superior ao daquelas que não leem com frequência.
"O importante é ler com regularidade, de preferência todos os dias, e tornar a experiência agradável", afirma Dickinson. Os pais, diz ele, devem usar as imagens do livros como base para iniciar uma conversa com a criança. "Faça perguntas sobre a figura ou sobre a história. Não se limite a ler as palavras e virar a página", explica.
Esculpindo mentes. A interação com os adultos é fundamental para o desenvolvimento da linguagem e o aprendizado se dá pela imitação, diz o presidente do IAB, João Batista Oliveira. "Mas a linguagem oral tem um vocabulário restrito e uma sintaxe simplificada. O livro, por mais simples que seja, obedece as regras da linguagem escrita, que é a mesma que a criança vai encontrar na escola."
Se o vocabulário é o tijolo do pensamento, afirma Oliveira, a sintaxe é a argamassa. "Quanto maior o vocabulário e mais articulada a sintaxe, mais temos sobre o que pensar." Essa maior capacidade de raciocínio e compreensão favorece tanto o desempenho em disciplinas como português e matemática como nas demais.
A capacidade de se manter focada em uma atividade também é beneficiada pelo hábito de leitura, afirma Dickinson. "Quando assistimos à TV ou usamos o computador, a tecnologia prende nossa atenção. Já quando lemos um livro, precisamos fazer esse trabalho sozinhos.
IAB vai lançar na bienal um guia com uma proposta ambiciosa: Os 600 Livros que Toda Criança Deve Ler Antes de Entrar para a Escola. Isso dá uma média de dois livros por semana entre 0 e 6 anos. Quem quiser cumprir a meta não pode perder tempo.
Bom seram muitos livros e enquanto isso hermaninho continua lançando por aqui o habito da leitura sem idade determinada.
Sigam esse exemplo e leiam!
Ler para um bebê que ainda não fala e as vezes parece nem entender o que é falado pode parecer perda de tempo, mas diversos estudos mostram que, a longo prazo, a prática pode beneficiar o desempenho escolar.
Para ajudar na escolha do título mais adequado para cada idade e no desafio de manter as crianças pequenas entretidas, o Instituto Alfa e Beto (IAB) apresenta na próxima Bienal do Livro de São Paulo a Biblioteca do Bebê. Além de vários livros divididos por faixa etária, o local terá voluntários que ensinarão aos pais técnicas de leitura. As principais dicas estão reunidas em uma cartilha que será distribuída aos visitantes (mais informações nesta página).
Mais se o leitor não é tão esigente assim, como no caso do Hermaninho melhor ainda. Essa é uma das praticas dele, se tiver em mãos qual quer tipo de papel ou livro que induza a leitura lá vai ele pro sofá correndo pra logo viajar no mundo das letras,figuras ou sei lá o que kkkkk
Uma dessas pesquisas mostra que as crianças de 3 anos que possuem o hábito de leitura em família apresentam, aos 10, desempenho escolar superior ao daquelas que não leem com frequência.
"O importante é ler com regularidade, de preferência todos os dias, e tornar a experiência agradável", afirma Dickinson. Os pais, diz ele, devem usar as imagens do livros como base para iniciar uma conversa com a criança. "Faça perguntas sobre a figura ou sobre a história. Não se limite a ler as palavras e virar a página", explica.
Esculpindo mentes. A interação com os adultos é fundamental para o desenvolvimento da linguagem e o aprendizado se dá pela imitação, diz o presidente do IAB, João Batista Oliveira. "Mas a linguagem oral tem um vocabulário restrito e uma sintaxe simplificada. O livro, por mais simples que seja, obedece as regras da linguagem escrita, que é a mesma que a criança vai encontrar na escola."
Se o vocabulário é o tijolo do pensamento, afirma Oliveira, a sintaxe é a argamassa. "Quanto maior o vocabulário e mais articulada a sintaxe, mais temos sobre o que pensar." Essa maior capacidade de raciocínio e compreensão favorece tanto o desempenho em disciplinas como português e matemática como nas demais.
A capacidade de se manter focada em uma atividade também é beneficiada pelo hábito de leitura, afirma Dickinson. "Quando assistimos à TV ou usamos o computador, a tecnologia prende nossa atenção. Já quando lemos um livro, precisamos fazer esse trabalho sozinhos.
IAB vai lançar na bienal um guia com uma proposta ambiciosa: Os 600 Livros que Toda Criança Deve Ler Antes de Entrar para a Escola. Isso dá uma média de dois livros por semana entre 0 e 6 anos. Quem quiser cumprir a meta não pode perder tempo.
Bom seram muitos livros e enquanto isso hermaninho continua lançando por aqui o habito da leitura sem idade determinada.
Sigam esse exemplo e leiam!
Balbuciar de bebês pode ajudar a identificar autismo
Balbuciar de bebês pode ajudar a identificar autismo
Cientistas descobriram que é possível identificar o autismo em bebês a partir dos barulhos que eles fazem. Uma pesquisa mostrou que o balbuciar das crianças que têm o transtorno não é o mesmo das consideradas normais - com base em uma tecnologia de análise de voz automática usada para identificar as diferenças com 86% de precisão. O sistema também conseguiu distinguir dificuldades no desenvolvimento da fala.
Steven Warren, especialista em transtornos do espectro autista (ASD, sigla em inglês) da Universidade do Kansas, participou do estudo e disse que “essa nova tecnologia pode ajudar pediatras a diagnosticar crianças com ASD e determinar se o paciente deve ser encaminhado a um especialista para que o tratamento seja mais eficiente”, disse ao jornal inglês Daily Mail. Autismo é identificado pela inabilidade de se comunicar ou se relacionar com os outros, falta de habilidades sociais, traços obsessivos e comportamento repetitivo.
Os cientistas americanos analisaram 1.500 gravações de dispositivos que foram colocados junto às roupas de 232 crianças entre 10 meses e 4 anos de idade. No total, mais de 3 milhões de amostras de fala de crianças foram observadas, com base em 12 parâmetros específicos de som associados ao desenvolvimento da voz. Os mais importantes foram aqueles envolvendo a silabificação - habilidade para produzir sílabas com movimentos rápidos da língua e maxilar, que ajudam a formar a base das palavras.
Distinções - Em crianças autistas com até 4 anos, houve uma diferença entre os valores de parâmetro esperados e a idade. As características vocais não são usadas para diagnosticar o autismo, mesmo que a ligação entre eles tenha sido indicada antes. “Um pequeno números de estudos sugeriram que crianças com autismo têm uma assinatura vocal diferente. Mas, até agora, não podíamos usar o conhecimento nas aplicações clínicas por causa da falta de tecnologia de medição”, disse Warren.
Os pesquisadores acreditam que o novo sistema pode fazer uma grande diferença no diagnóstico, avaliação e tratamento do autismo. “A física da fala humana é a mesma em todas as pessoas, até onde sabemos”, concluiu Warren.
Belissima matéria da revista veja.
sábado, 24 de julho de 2010
Até onde somos normais?
Quem somos nós pra apontar as limitações alheias quando as nossas são tão visíveis?
Quem somos nós pra dizer o que o outro não deve fazer quando nós mesmos nos limitamos todo o tempo e não somos felizes?
Quem de nós pode dizer o que está certo quando erramos todo o tempo?
Quem de nos deve apontar erros nas escolhas de alguém quando já erramos pelos mesmos motivos?
Por que rotular alguém minimizando suas habilidades e inteligência, sem antes medir as nossas e saber a nossa real capacidade?
Por que dizer NÃO a quem é livre, se sonhamos com isso toda uma vida?
Qual o mal em ser dono de seu mundo, e não sofrer com este que é nosso?
Qual o mal em preferir não participar desse meu mundo tão confuso, e limitar-se em suas confusões?
Qual a dificuldade de entendimento, se nós os ditos “normais” não nos entendemos?
Qual o problema em gritar suas insatisfações?
Qual o problema se o seu sentir é diferente do meu?
Qual a importância de ser diferente?
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Sons emitidos pelo bebê podem auxiliar diagnóstico de autismo, diz estudo
Tecnologia para análise vocal distinguiu crianças autistas das normais com 86% de precisão comparando padrões de vocalizações.
Cientistas americanos acreditam ser capazes de distinguir bebês autistas a partir dos sons que eles produzem.
Usando tecnologia para análise das vocalizações emitidas por 232 crianças com idades entre dez meses e quatro anos, os especialistas da University of Kansas identificaram diferenças nos sons emitidos pelas que foram diagnosticadas como sendo autistas.
A tecnologia permitiu diagnósticos corretos em 86% dos casos.
Estudos anteriores indicaram uma associação entre características vocais e autismo, mas, até hoje, o critério voz nunca foi usado no diagnóstico da condição.
O estudo americano foi publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
Autismo é o nome dado a um grupo ou "espectro" de condições caracterizadas pela inabilidade de comunicação ou empatia com o outro, falta de traquejo social, traços obsessivos e comportamentos repetitivos.
Universal
Os cientistas americanos analisaram quase 1.500 gravações com um dia de duração feitas através de aparelhos fixados nas roupas das crianças.
Mais de três milhões de sons infantis foram usados na pesquisa, diz o estudo.
Os pesquisadores se concentraram em 12 parâmetros específicos associados ao desenvolvimento vocal do bebê.
Entre eles, o mais importante foi a habilidade da criança emitir sílabas bem formadas a partir de rápidos movimentos da mandíbula e língua.
Os especialistas acreditam que esses sons constituem as fundações das palavras.
Nas crianças autistas com até quatro anos de idade, o desenvolvimento nesse parâmetro é mais lento.
"Essa tecnologia poderia ajudar pediatras a fazer testes de autismo para determinar se o bebê deve ser examinado por um especialista para diagnóstico", disse o pesquisador Steven Warren, da University of Kansas, um dos envolvidos no estudo.
Ele explicou que a nova técnica pode identificar sinais de autismo aos 18 meses de idade. Atualmente, a média de idade das crianças diagnosticadas com a condição nos Estados Unidos é 5,7 anos.
E quanto mais cedo é feito o diagnóstico, mais eficazes são os tratamentos, acrescentou o especialista.
Outro ponto forte da tecnologia, ele explica, é que ela se baseia em padrões sonoros ao invés de palavras e pode ser usada para testar crianças de qualquer país.
"Pelo que sabemos, os aspectos físicos da fala humana são os mesmos em todas as pessoas", disse Warren.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Uma Solução para o Autismo - Aplicando as Técnicas parte 1
Até aonde podemos e devemos entrar no mundo do autismo?
Digo-lhes de imediato a resposta!
não pense duas vezes ENTRE e divirta-se!
Eu sei que reuqer tempo, paciencia, força, amor... mais também te digo tenho tudo isso quando o assunto é Hermaninho.
Não sei ao certo a opinião de medicos a respeito cada um tem seus conceitos, mais acredito que tudo pode valer a pena se tertarmos obter algum resultado o pior é esperar pelo inesperado.
Programa permite identificar casos de autismo em crianças por voz
Método distingue garotos com autismo dos demais em 86% dos casos.
Estudo foi realizado pela Universidade de Memphis, nos EUA.
Pesquisadores da Universidade de Memphis desenvolveram um programa que utiliza um padrão de vozes de crianças para identificar casos de autismo, conforme estudo publicado nesta segunda-feira (19) no site Proceedings of The Natural Academy of Sciences.
Realizada por uma equipe da Universidade de Memphis, nos Estados Unidos, a pesquisa considerou 1.486 gravações de 232 crianças por meio de um algoritmo baseado em 12 parâmetros acústicos ligados com desenvolvimento vocal. São 3,1 milhões de declarações e discursos usados pelo time liderado pelo professor Kimbrough Oller.
A tecnologia, conhecida como LENA, mostra que as manifestações pré-verbais de crianças muito jovens com autismo são distintas das demais, com aproveitamento de até 86% nos resultados.
Para o especialista, o trabalho é a prova de que a análise de um grande número de gravações pode ser uma alternativa ao repertório científico em trabalhos sobre desenvolvimento vocal.
"Outros estudos já haviam sugerido que crianças com autismo possuem uma assinatura vocal diferente, mas até este estudo faltava um mecanismo adequado para medição", afirma Steven Warren, professor da Universidade de Kansas e colaborador do estudo.
Segundo Warren, é possível diagnosticar crianças com autismo por meio do espectro vocal com apenas 18 meses. Nos Estados Unidos, o problema é detectado, em média, quase aos seis anos de idade.
"Essa tecnologia pode ajudar os pediatras a encaminhar as crianças a um especialista, se necessário, e prover tratamento mais cedo àquelas com autismo", diz Warren.
Estudo foi realizado pela Universidade de Memphis, nos EUA.
Pesquisadores da Universidade de Memphis desenvolveram um programa que utiliza um padrão de vozes de crianças para identificar casos de autismo, conforme estudo publicado nesta segunda-feira (19) no site Proceedings of The Natural Academy of Sciences.
Realizada por uma equipe da Universidade de Memphis, nos Estados Unidos, a pesquisa considerou 1.486 gravações de 232 crianças por meio de um algoritmo baseado em 12 parâmetros acústicos ligados com desenvolvimento vocal. São 3,1 milhões de declarações e discursos usados pelo time liderado pelo professor Kimbrough Oller.
A tecnologia, conhecida como LENA, mostra que as manifestações pré-verbais de crianças muito jovens com autismo são distintas das demais, com aproveitamento de até 86% nos resultados.
Para o especialista, o trabalho é a prova de que a análise de um grande número de gravações pode ser uma alternativa ao repertório científico em trabalhos sobre desenvolvimento vocal.
"Outros estudos já haviam sugerido que crianças com autismo possuem uma assinatura vocal diferente, mas até este estudo faltava um mecanismo adequado para medição", afirma Steven Warren, professor da Universidade de Kansas e colaborador do estudo.
Segundo Warren, é possível diagnosticar crianças com autismo por meio do espectro vocal com apenas 18 meses. Nos Estados Unidos, o problema é detectado, em média, quase aos seis anos de idade.
"Essa tecnologia pode ajudar os pediatras a encaminhar as crianças a um especialista, se necessário, e prover tratamento mais cedo àquelas com autismo", diz Warren.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Seminário sobre Autismo.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
A dentista que desafia o autismo
Crianças autistas costumam receber anestesia geral quando precisam cuidar dos dentes. Como Adriana Zink consegue fazer diferente
Num consultório modesto no bairro do Tucuruvi, na Zona Norte de São Paulo, a dentista Adriana Gledys Zink atende pacientes especiais. Muito especiais. Ela se dedica aos autistas. Não apenas aos autistas mais colaborativos – aqueles que falam, estudam e podem até chegar ao mestrado. Adriana também socorre, de uma forma inusitada, os chamados autistas de baixo funcionamento. Aqueles que não falam, usam fralda e, quase sempre, são violentos.
Entre seus pacientes, há a mulher de 35 anos que arrancou um pedaço da bochecha da fonoaudióloga com uma mordida. Há também o menino que mastigou a falange do dedo da irmã. E ainda o pré-adolescente que arrebentou os dentes frontais da mãe. Como, então, Adriana consegue conduzi-los até a cadeira, fazer com que abram a boca e aceitem receber uma limpeza, uma restauração ou até mesmo a extração de um dente comprometido?
“Adriana é nossa encantadora de autistas”, diz Waldemar Martins Ferreira Neto, um dos sócios da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD). “Ela tem um dom especial. Às vezes ninguém consegue controlar uma criança, mas ela se acalma quando Adriana faz contato.” Não há mágica nessa história. Há um inspirador exemplo de dedicação. Em 2003, Adriana decidiu fazer especialização em pacientes especiais na APCD porque se comoveu com a situação das famílias. “Mesmo quem pode pagar não encontra dentistas dispostos a cuidar de autistas”, diz.
Quando precisa de atendimento odontológico (mesmo que seja uma simples limpeza), a maioria dos pacientes é internada num hospital para receber anestesia geral. Adriana decidiu tentar fazer diferente. Passou a frequentar reuniões de famílias de autistas, estudou os métodos de aprendizagem disponíveis e conseguiu adaptar algumas técnicas para a odontologia. Sua principal inspiração foi o método Son-Rise, criado nos Estados Unidos nos anos 70 pelos pais de um autista. A história dessa família foi retratada no filme Meu filho, meu mundo. O método incentiva os pais e os terapeutas a observar as preferências dos autistas e usá-las como recursos de aprendizagem. Outro método usado pelas famílias é o Sistema de Comunicação por Troca de Figuras (Pecs, na sigla em inglês). Por meio de figuras, a criança aprende a comunicar suas necessidades e a entender que uma atividade acabou e outra vai começar.
Adriana criou Pecs específicos para a odontologia. É assim que ela apresenta a máscara, a cadeira, o chuveirinho etc. Às vezes, precisa de quatro sessões só para conseguir convencer o paciente a sentar-se na cadeira. Quando isso não é possível e o procedimento necessário é simples, ela atende a criança no chão. Adriana quer que o método receba respaldo científico. Encaminhou um projeto de pesquisa à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e aguarda o resultado. Depois de comprovar a eficácia de sua abordagem, Adriana pretende ensiná-la a outros dentistas.
“Mesmo quem pode pagar não encontra
dentistas dispostos a cuidar de autistas”, diz Adriana
Todas as quartas-feiras, ela cuida gratuitamente de autistas, deficientes mentais (e de qualquer outro paciente que aparecer) no projeto social da escola de samba Unidos de Vila Maria. Até os 14 anos, Matias Cabral de Lira Junior (o Juca) nunca tinha ido ao dentista. Ele é deficiente mental e apresenta sinais de autismo. Embora não seja agressivo, Juca não fala e não engole a saliva. Também faz movimentos contínuos comuns entre os autistas, como sentar-se numa cadeira e balançar o tronco para baixo e para cima, sem parar. Há dois anos, Adriana conheceu Juca no consultório da escola de samba. Ele mora com a mãe num apartamento do Cingapura (conjunto habitacional popular que substituiu algumas favelas na capital paulista). Nunca estudou. “Tentei de tudo, mas nunca consegui matriculá-lo numa escola”, diz a dona de casa Marly Zulmira da Conceição, de 44 anos. A primeira providência de Adriana foi fazer uma longa entrevista com a mãe. Precisava conhecer todos os gostos de Juca. O que lhe agrada e o que o incomoda. Para que o trabalho dê certo, Adriana precisa de detalhes. Detalhes colhidos sem pressa.“Essas informações me ajudam a encontrar uma forma de entrar no mundo do paciente.”
No primeiro encontro, Juca não olhava nos olhos de Adriana. Tremia quando ela encostava nele. Para tentar estabelecer algum contato visual com o garoto, Adriana experimentou vários brinquedos. Bolinhas de sabão, desenhos, bichos de pelúcia. A única coisa que despertava o interesse de Juca era um carrinho emborrachado. Aos poucos, Adriana foi empurrando o carrinho para dentro do consultório. Juca o seguiu. Com fita-crepe, Adriana prendeu o brinquedo no refletor instalado acima da cadeira de dentista. Juca sentou-se na ponta da cadeira e levantou a cabeça para espiar o carrinho. Adriana acomodou uma das pernas dele sobre a cadeira e afastou-se um pouco para ver como reagia. Como ele ficou bem, a dentista acomodou a outra perna.
Depois de dois anos de acompanhamento, Juca está acostumado a Adriana e seus apetrechos. Na última sessão, quem saiu da caixa de brinquedos foi um Chico Bento de borracha. Ela movimentava o personagem encaixado sobre o dedo indicador direito enquanto, com outros dois, tentava relaxar o queixo de Juca.
– Abra a boca para o Chico olhar – Adriana pedia.
– Ahhhhhh – ele respondia.
Juca parecia seguro. Apesar de todas as limitações, a comunicação entre eles fluía. Adriana conseguiu de novo.
Parabéns a profissional brilhante!!!!!
Num consultório modesto no bairro do Tucuruvi, na Zona Norte de São Paulo, a dentista Adriana Gledys Zink atende pacientes especiais. Muito especiais. Ela se dedica aos autistas. Não apenas aos autistas mais colaborativos – aqueles que falam, estudam e podem até chegar ao mestrado. Adriana também socorre, de uma forma inusitada, os chamados autistas de baixo funcionamento. Aqueles que não falam, usam fralda e, quase sempre, são violentos.
Entre seus pacientes, há a mulher de 35 anos que arrancou um pedaço da bochecha da fonoaudióloga com uma mordida. Há também o menino que mastigou a falange do dedo da irmã. E ainda o pré-adolescente que arrebentou os dentes frontais da mãe. Como, então, Adriana consegue conduzi-los até a cadeira, fazer com que abram a boca e aceitem receber uma limpeza, uma restauração ou até mesmo a extração de um dente comprometido?
“Adriana é nossa encantadora de autistas”, diz Waldemar Martins Ferreira Neto, um dos sócios da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD). “Ela tem um dom especial. Às vezes ninguém consegue controlar uma criança, mas ela se acalma quando Adriana faz contato.” Não há mágica nessa história. Há um inspirador exemplo de dedicação. Em 2003, Adriana decidiu fazer especialização em pacientes especiais na APCD porque se comoveu com a situação das famílias. “Mesmo quem pode pagar não encontra dentistas dispostos a cuidar de autistas”, diz.
Quando precisa de atendimento odontológico (mesmo que seja uma simples limpeza), a maioria dos pacientes é internada num hospital para receber anestesia geral. Adriana decidiu tentar fazer diferente. Passou a frequentar reuniões de famílias de autistas, estudou os métodos de aprendizagem disponíveis e conseguiu adaptar algumas técnicas para a odontologia. Sua principal inspiração foi o método Son-Rise, criado nos Estados Unidos nos anos 70 pelos pais de um autista. A história dessa família foi retratada no filme Meu filho, meu mundo. O método incentiva os pais e os terapeutas a observar as preferências dos autistas e usá-las como recursos de aprendizagem. Outro método usado pelas famílias é o Sistema de Comunicação por Troca de Figuras (Pecs, na sigla em inglês). Por meio de figuras, a criança aprende a comunicar suas necessidades e a entender que uma atividade acabou e outra vai começar.
Adriana criou Pecs específicos para a odontologia. É assim que ela apresenta a máscara, a cadeira, o chuveirinho etc. Às vezes, precisa de quatro sessões só para conseguir convencer o paciente a sentar-se na cadeira. Quando isso não é possível e o procedimento necessário é simples, ela atende a criança no chão. Adriana quer que o método receba respaldo científico. Encaminhou um projeto de pesquisa à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e aguarda o resultado. Depois de comprovar a eficácia de sua abordagem, Adriana pretende ensiná-la a outros dentistas.
“Mesmo quem pode pagar não encontra
dentistas dispostos a cuidar de autistas”, diz Adriana
Todas as quartas-feiras, ela cuida gratuitamente de autistas, deficientes mentais (e de qualquer outro paciente que aparecer) no projeto social da escola de samba Unidos de Vila Maria. Até os 14 anos, Matias Cabral de Lira Junior (o Juca) nunca tinha ido ao dentista. Ele é deficiente mental e apresenta sinais de autismo. Embora não seja agressivo, Juca não fala e não engole a saliva. Também faz movimentos contínuos comuns entre os autistas, como sentar-se numa cadeira e balançar o tronco para baixo e para cima, sem parar. Há dois anos, Adriana conheceu Juca no consultório da escola de samba. Ele mora com a mãe num apartamento do Cingapura (conjunto habitacional popular que substituiu algumas favelas na capital paulista). Nunca estudou. “Tentei de tudo, mas nunca consegui matriculá-lo numa escola”, diz a dona de casa Marly Zulmira da Conceição, de 44 anos. A primeira providência de Adriana foi fazer uma longa entrevista com a mãe. Precisava conhecer todos os gostos de Juca. O que lhe agrada e o que o incomoda. Para que o trabalho dê certo, Adriana precisa de detalhes. Detalhes colhidos sem pressa.“Essas informações me ajudam a encontrar uma forma de entrar no mundo do paciente.”
No primeiro encontro, Juca não olhava nos olhos de Adriana. Tremia quando ela encostava nele. Para tentar estabelecer algum contato visual com o garoto, Adriana experimentou vários brinquedos. Bolinhas de sabão, desenhos, bichos de pelúcia. A única coisa que despertava o interesse de Juca era um carrinho emborrachado. Aos poucos, Adriana foi empurrando o carrinho para dentro do consultório. Juca o seguiu. Com fita-crepe, Adriana prendeu o brinquedo no refletor instalado acima da cadeira de dentista. Juca sentou-se na ponta da cadeira e levantou a cabeça para espiar o carrinho. Adriana acomodou uma das pernas dele sobre a cadeira e afastou-se um pouco para ver como reagia. Como ele ficou bem, a dentista acomodou a outra perna.
Depois de dois anos de acompanhamento, Juca está acostumado a Adriana e seus apetrechos. Na última sessão, quem saiu da caixa de brinquedos foi um Chico Bento de borracha. Ela movimentava o personagem encaixado sobre o dedo indicador direito enquanto, com outros dois, tentava relaxar o queixo de Juca.
– Abra a boca para o Chico olhar – Adriana pedia.
– Ahhhhhh – ele respondia.
Juca parecia seguro. Apesar de todas as limitações, a comunicação entre eles fluía. Adriana conseguiu de novo.
Parabéns a profissional brilhante!!!!!
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Caso Bruno (ex goleiro do flamengo)
Defesa do goleiro Bruno procura médico legista do caso Nardoni
O médico-legista George Sanguinetti, o mesmo que contestou a perícia oficial da investigação da morte de Isabella Nardoni em 2008, foi contatado por advogados dos suspeitos do desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, do Flamengo. Ele foi chamado para desenvolver um laudo paralelo que auxilie a defesa do jogador.
Contatado pelo Abril.com, Sanguinetti afirmou que iniciou conversações com o advogado Ércio Quaresma no domingo (11), mas que a decisão será anunciada apenas na quinta-feira (15). “Não sei se vou poder contribuir”, afirmou ele, que revelou estar encontrando resistência de sua família, devido à repercussão do caso Nardoni.
O legista disse ainda que a defesa aguarda que a polícia mineira libere o laudo técnico da perícia e precisa esperar que as provas apareçam.
Sanguinetti afirmou que algumas pendências no caso precisam ser clareadas por laudo criminal. “A gente vai conferir se as provas batem, se ela (Eliza) foi mesmo jogada aos cães.” O legista disse acreditar que a perícia pode encontrar algo nas fezes dos animais.
Outro aspecto a ser averiguado é o sangue masculino encontrado no Range Rover do goleiro, onde já foram descobertos vestígios do sangue de Eliza. Para Sanguinetti, há uma lacuna a ser preenchida na questão, porque o adolescente de 17 anos, primo de Bruno, afirmou que apenas a jovem teria se ferido durante o sequestro.
Há ainda um problema de “interpretação”, de acordo com o legista. A ordem que o goleiro teria dado a Luiz Henrique Ferreira Romão, o “Macarrão”, para “resolver o problema”, não indica, necessariamente, que Bruno tenha pedido a execução de Eliza. “Cabe aí a defesa dele”, afirmou.
Entenda o caso
A ex-modelo Eliza Samudio, de 25 anos, desapareceu no dia 4 de junho deste ano. O último contato conhecido dela foi com a advogada Anne Faraco, que acompanhava o processo de reconhecimento da paternidade do filho de quatro meses que a jovem dizia ser de Bruno Fernandes, goleiro do Flamengo.
No telefonema à advogada, Eliza avisou que iria a Minas Gerais encontrar o jogador. Segundo ela, Bruno havia concordado em fazer um exame de DNA.
Em 2009, a modelo tinha levado à imprensa do Rio de Janeiro a notícia de que estava grávida de Bruno. A criança teria sido concebida no primeiro encontro dos dois em um churrasco em maio do ano passado, quando o atleta já era casado com Dayanne Souza.
Em outubro, Eliza denunciou ameaças de Bruno, que a pressionava a abortar. A Justiça determinou que o atleta mantivesse, pelo menos, 300 metros de distância dela.
Em fevereiro deste ano, quando o bebê nasceu, a ex-amante passou a negociar as condições para que Bruno assumisse a paternidade. Ela batizou a criança com o mesmo nome do jogador.
Um mês depois, Eliza foi ao Rio e enviou uma mensagem para sua advogada: "Estou no mesmo hotel que fiquei aquela vez, se acontecer algo, já sabe quem foi". O advogado do jogador rejeitou o acordo proposto por ela na ocasião.
Em 24 de junho, a Delegacia de Homicídios de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, onde ficava o sítio de Bruno, recebeu uma denúncia de que Eliza havia sido levada para o local, onde teria sido assassinada. Foi quando as polícias do Rio e de Minas Gerais começaram as buscas por Eliza.
Dois dias depois, a mulher do jogador, Dayanne, foi autuada “por subtração de incapaz” por ter entregado filho de Eliza a uma amiga.
No dia 28 de junho, a polícia de Minas Gerais fez as primeiras buscas no sítio do atleta. No dia seguinte, a perícia encontrou vestígios de sangue no carro de Bruno. O veículo havia sido retido no Estado por falta de licenciamento em uma blitz no dia 8 do mesmo mês. Mais tarde, um exame mostrou que se tratava do sangue de Eliza.
A testemunha-chave do caso, um adolescente de 17 anos, que é primo do goleiro, apareceu em 6 de julho e confirmou ter participado do seqüestro de Eliza, ao lado de Luiz Henrique Romão - mais conhecido como Macarrão, que é funcionário de Bruno.
No entanto, o garoto prestou depoimentos conflitantes sobre o caso para a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio.
O primeiro depoimento deflagrou o pedido de prisão temporária de Bruno e de Macarrão. Na ocasião, o adolescente contou que, após atacar Eliza dentro de um carro, ele e o funcionário do goleiro seguiram viagem diretamente para o sítio do jogador. O menor disse ainda que Bruno só teve contato com Macarrão e Sérgio (que vigiava Eliza no sítio) por duas horas.
Na segunda versão, o primo do jogador disse que, após o seqüestro, ele, Macarrão e Eliza foram primeiro para a casa do goleiro, no Recreio dos Bandeirantes, no Rio, onde ficaram por dois dias. Bruno não estava na casa, segundo o adolescente, pois se preparava com o time do Flamengo para uma partida do Campeonato Brasileiro naquele final de semana, mas depois encontrou o grupo em Minas e permaneceu lá por três dias.
A participação da esposa do goleiro no caso também sofreu alterações entre os relatos. No primeiro depoimento, o adolescente só a viu no sítio após o crime. Mas, na segunda versão, o menor de idade disse que ela já estava no local quando eles chegaram. Apesar disso, ele não confirmou a presença do casal no momento do assassinato de Eliza.
O ponto comum dos depoimentos é que Eliza foi levada do sítio do jogador para outro local, no município de Vespasiano, região metropolitana de Belo Horizonte. Ali, Eliza teria sido entregue ao traficante e ex-policial civil Marcos Aparecido do Santos, conhecido também como Bola, Paulista e Neném. Ele teria sido o responsável pela morte de Eliza, por estrangulamento.
O adolescente disse ainda que o traficante desmembrou a mulher e deu as partes do corpo dela para que cachorros comessem. Segundo informações da polícia de Minas, Bruno teria acompanhado a entrega de sua ex-amante ao criminoso e presenciado o assassinato.
Bruno, sua esposa, e Macarrão, além de outras pessoas envolvidas no crime, tiveram sua prisão temporária decretada após o encerramento do depoimento do adolescente, no dia 6 de julho. Já Bola, o ex-policial suspeito do assassinato, foi preso dois dias depois, em Belo Horizonte.
O jogador e seu funcionário já foram indiciados pela polícia do Rio, pelo sequestro ocorrido em junho deste ano e, pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ), por sequestro, cárcere privado e lesão corporal, por conta do incidente de 2009, onde teriam tentado forçar Eliza a abortar a criança que ela carregava.
O médico-legista George Sanguinetti, o mesmo que contestou a perícia oficial da investigação da morte de Isabella Nardoni em 2008, foi contatado por advogados dos suspeitos do desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, do Flamengo. Ele foi chamado para desenvolver um laudo paralelo que auxilie a defesa do jogador.
Contatado pelo Abril.com, Sanguinetti afirmou que iniciou conversações com o advogado Ércio Quaresma no domingo (11), mas que a decisão será anunciada apenas na quinta-feira (15). “Não sei se vou poder contribuir”, afirmou ele, que revelou estar encontrando resistência de sua família, devido à repercussão do caso Nardoni.
O legista disse ainda que a defesa aguarda que a polícia mineira libere o laudo técnico da perícia e precisa esperar que as provas apareçam.
Sanguinetti afirmou que algumas pendências no caso precisam ser clareadas por laudo criminal. “A gente vai conferir se as provas batem, se ela (Eliza) foi mesmo jogada aos cães.” O legista disse acreditar que a perícia pode encontrar algo nas fezes dos animais.
Outro aspecto a ser averiguado é o sangue masculino encontrado no Range Rover do goleiro, onde já foram descobertos vestígios do sangue de Eliza. Para Sanguinetti, há uma lacuna a ser preenchida na questão, porque o adolescente de 17 anos, primo de Bruno, afirmou que apenas a jovem teria se ferido durante o sequestro.
Há ainda um problema de “interpretação”, de acordo com o legista. A ordem que o goleiro teria dado a Luiz Henrique Ferreira Romão, o “Macarrão”, para “resolver o problema”, não indica, necessariamente, que Bruno tenha pedido a execução de Eliza. “Cabe aí a defesa dele”, afirmou.
Entenda o caso
A ex-modelo Eliza Samudio, de 25 anos, desapareceu no dia 4 de junho deste ano. O último contato conhecido dela foi com a advogada Anne Faraco, que acompanhava o processo de reconhecimento da paternidade do filho de quatro meses que a jovem dizia ser de Bruno Fernandes, goleiro do Flamengo.
No telefonema à advogada, Eliza avisou que iria a Minas Gerais encontrar o jogador. Segundo ela, Bruno havia concordado em fazer um exame de DNA.
Em 2009, a modelo tinha levado à imprensa do Rio de Janeiro a notícia de que estava grávida de Bruno. A criança teria sido concebida no primeiro encontro dos dois em um churrasco em maio do ano passado, quando o atleta já era casado com Dayanne Souza.
Em outubro, Eliza denunciou ameaças de Bruno, que a pressionava a abortar. A Justiça determinou que o atleta mantivesse, pelo menos, 300 metros de distância dela.
Em fevereiro deste ano, quando o bebê nasceu, a ex-amante passou a negociar as condições para que Bruno assumisse a paternidade. Ela batizou a criança com o mesmo nome do jogador.
Um mês depois, Eliza foi ao Rio e enviou uma mensagem para sua advogada: "Estou no mesmo hotel que fiquei aquela vez, se acontecer algo, já sabe quem foi". O advogado do jogador rejeitou o acordo proposto por ela na ocasião.
Em 24 de junho, a Delegacia de Homicídios de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, onde ficava o sítio de Bruno, recebeu uma denúncia de que Eliza havia sido levada para o local, onde teria sido assassinada. Foi quando as polícias do Rio e de Minas Gerais começaram as buscas por Eliza.
Dois dias depois, a mulher do jogador, Dayanne, foi autuada “por subtração de incapaz” por ter entregado filho de Eliza a uma amiga.
No dia 28 de junho, a polícia de Minas Gerais fez as primeiras buscas no sítio do atleta. No dia seguinte, a perícia encontrou vestígios de sangue no carro de Bruno. O veículo havia sido retido no Estado por falta de licenciamento em uma blitz no dia 8 do mesmo mês. Mais tarde, um exame mostrou que se tratava do sangue de Eliza.
A testemunha-chave do caso, um adolescente de 17 anos, que é primo do goleiro, apareceu em 6 de julho e confirmou ter participado do seqüestro de Eliza, ao lado de Luiz Henrique Romão - mais conhecido como Macarrão, que é funcionário de Bruno.
No entanto, o garoto prestou depoimentos conflitantes sobre o caso para a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio.
O primeiro depoimento deflagrou o pedido de prisão temporária de Bruno e de Macarrão. Na ocasião, o adolescente contou que, após atacar Eliza dentro de um carro, ele e o funcionário do goleiro seguiram viagem diretamente para o sítio do jogador. O menor disse ainda que Bruno só teve contato com Macarrão e Sérgio (que vigiava Eliza no sítio) por duas horas.
Na segunda versão, o primo do jogador disse que, após o seqüestro, ele, Macarrão e Eliza foram primeiro para a casa do goleiro, no Recreio dos Bandeirantes, no Rio, onde ficaram por dois dias. Bruno não estava na casa, segundo o adolescente, pois se preparava com o time do Flamengo para uma partida do Campeonato Brasileiro naquele final de semana, mas depois encontrou o grupo em Minas e permaneceu lá por três dias.
A participação da esposa do goleiro no caso também sofreu alterações entre os relatos. No primeiro depoimento, o adolescente só a viu no sítio após o crime. Mas, na segunda versão, o menor de idade disse que ela já estava no local quando eles chegaram. Apesar disso, ele não confirmou a presença do casal no momento do assassinato de Eliza.
O ponto comum dos depoimentos é que Eliza foi levada do sítio do jogador para outro local, no município de Vespasiano, região metropolitana de Belo Horizonte. Ali, Eliza teria sido entregue ao traficante e ex-policial civil Marcos Aparecido do Santos, conhecido também como Bola, Paulista e Neném. Ele teria sido o responsável pela morte de Eliza, por estrangulamento.
O adolescente disse ainda que o traficante desmembrou a mulher e deu as partes do corpo dela para que cachorros comessem. Segundo informações da polícia de Minas, Bruno teria acompanhado a entrega de sua ex-amante ao criminoso e presenciado o assassinato.
Bruno, sua esposa, e Macarrão, além de outras pessoas envolvidas no crime, tiveram sua prisão temporária decretada após o encerramento do depoimento do adolescente, no dia 6 de julho. Já Bola, o ex-policial suspeito do assassinato, foi preso dois dias depois, em Belo Horizonte.
O jogador e seu funcionário já foram indiciados pela polícia do Rio, pelo sequestro ocorrido em junho deste ano e, pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ), por sequestro, cárcere privado e lesão corporal, por conta do incidente de 2009, onde teriam tentado forçar Eliza a abortar a criança que ela carregava.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Entrevista belissima com Dr. Walter Camarago
Quero de inicio agradeçer a Deus(por colocar no mundo pessoas abençoadas e com dom unico pra cuidar e entender melhor sobre autismo) e aos profissionais maravilhosos como Dr. Walter Camargo. Que nos ajudam a entender melhor as dificuldades, diferenças, e de certa forma em conjunto nos ajudam a educar melhor e entender os nossos filhos.
Obrigado!
Está entrevista foi dada a jornal "Bom "Dia Minas" no dia 12-05-2010.
Obrigado!
Está entrevista foi dada a jornal "Bom "Dia Minas" no dia 12-05-2010.
domingo, 11 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Incurável, autismo ainda é mistério para os médicos
Algumas áreas da medicina ainda despertam mais dúvidas do que esclarecimentos para a grande maioria das pessoas, e são temas de incansáveis estudos. A psiquiatria, responsável por tratar todos os tipos de problema mental, é uma delas. Principalmente quando se fala em males menos conhecidos, como o autismo, um transtorno de comportamento, sem cura, que se manifesta em crianças até os três anos de idade e compromete seu desenvolvimento.
Com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre essa síndrome, foi realizado em Porto Alegre (RS), no final de abril, o 1º Encontro Brasileiro para Pesquisa em Autismo, que reuniu especialistas de várias partes do mundo. De acordo com o presidente do evento, Rudimar Riesgo, neuropediatra e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, “esse tipo de reunião é importante para que os profissionais que trabalham com o autismo possam trocar informações a respeito do diagnóstico e tratamento.
– Conseguimos formar uma rede, uma parceria com vários médicos.
O entusiasmo de Riesgo é compreensível. Ainda hoje, sabe-se muito pouco sobre as causas do autismo, apesar de haver um consenso entre a classe médica de que vários fatores estariam envolvidos no seu surgimento, entre eles genéticos, ambientais e clínicos (infecções durante a gestação). Mas ninguém sabe, exatamente, quais são eles.
O autismo foi descrito pela primeira vez em 1943, quando o psiquiatra austríaco Leo Kanner acompanhou 11 crianças que apresentavam séria dificuldade em se relacionar com outras pessoas. Apesar de não haver um estudo epidemiológico no Brasil, acredita-se que a incidência seja a mesma da encontrada no resto do mundo, que é de um caso para mil nascimentos. O que se sabe também é que a síndrome afeta mais as crianças do sexo masculino, na proporção de quatro meninos para uma menina.
Como entender o autismo
O autismo não é uma doença. É chamado de transtorno, ou síndrome, porque tem várias causas envolvidas em seu surgimento e vários sintomas. Devido a essa complexidade, seu diagnóstico é muito difícil. Nem todos os médicos estão treinados a identificar o problema.
A dificuldade aumenta ainda mais porque não há um exame laboratorial que revele o autismo. Todo o diagnóstico é realizado dentro do consultório, com exames clínicos. Segundo Gustavo Giovannetti, psiquiatra da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), “nos últimos anos, houve um aumento de interesse dos médicos, no Brasil e no mundo, para as pesquisas e os tratamentos.
– Mas ainda é muito aquém, não supre a demanda.
O diagnóstico se baseia em um conjunto de sintomas apresentados pela criança – em maior ou menor intensidade. Os principais são a dificuldade em se relacionar socialmente, ausência de comunicação e desvio na capacidade imaginativa, ou seja, o autista é incapaz de se colocar no lugar do outro, de imaginar uma solução para um problema e entender brincadeiras de faz de conta. Essas três características fundamentais são chamadas de tríade.
Dentro dessa tríade, há as particularidades. O autista tem aversão ao contato físico e a manifestações de carinho (até mesmo por parte da mãe), não apresenta linguagem verbal e gestual, isto é, não responde a estímulos, não consegue manter contato visual e não manifesta expressões faciais ou emoções (não significa que não tenha sentimentos) e apresentam comportamentos repetitivos.
Além disso, há um atraso no desenvolvimento físico e intelectual. Alguns autistas apresentam agressividade, não falam e dependem da ajuda de outra pessoa para se alimentar, tomar banho e se trocar. Tudo vai depender do grau do distúrbio. Por outro lado, há crianças que não tem comprometimento mental e manifestam interesses excessivos por determinados assuntos, como dinossauros, matemática e computação, aparentando uma inteligência acima da média. Essas crianças têm síndrome de Asperger, um tipo de autismo mais leve. E há os autistas que aprendem técnicas para conviver em sociedade e levam uma vida normal.
De acordo com Giovannetti, “o transtorno tem início na idade infantil, nos primeiros anos de vida"
– Em muitos casos é possível notar a falta de interação com família ainda de bebê.
Nesses casos, é comum notar um desconforto da criança no colo da mãe, a falta de interesse em brinquedos e em sons e também o fato de a criança não fixar o olhar em nada e em ninguém.
Foi o que aconteceu com o filho de Ana Maria S. Ros de Mello. Quando Guilherme nasceu, ela já era mãe de outras três crianças, por isso, achou estranho o olhar descoordenado e a postura corporal do bebê. Ana levou o filho, hoje com 31 anos, a vários especialistas, pensando que se tratava de um problema visual. Ela só recebeu o diagnóstico de autismo quando ele estava com cerca de três anos.
- Naquela época não havia muita informação. Os médicos não sabiam exatamente o que fazer. O médico que atendeu meu filho nos aconselhou a reunir outros pais de autistas para criar uma organização. Há 27 anos fundamos a AMA (Associação de Amigos do Autista).
Os principais tratamentos para o autismo
A maioria dos tratamentos inclui métodos de reabilitação, como terapia ocupacional, terapia comportamental, fonoaudiologia e, em muitos casos, o uso de medicamentos. Geralmente são usados antidepressivos e anticonvulsivos para controlar alguns sintomas como agitação, movimentos repetitivos e agressividade. É o tipo de acompanhamento que a AMA, em São Paulo, oferece às 180 crianças e jovens que estão sendo atendidas atualmente.
Letícia Amorim, psiquiatra que atende as crianças da AMA, diz que “há um programa especial para tratar problemas comportamentais, como o balanço de mãos e a agressividade”. Todos os cem funcionários e os cerca de cem estagiários, das quatro unidades, são treinados a lidar com as crianças.
Um dos alunos da AMA é Guilherme, de seis anos de idade. Sua mãe, Marta Jesus da Silva Lima, de 23 anos, conta que teve uma gestação normal e só percebeu que havia algo estranho quando o garoto completou dois anos. Ele parou de falar, começou a andar somente nas pontas dos pés e passou a evitar a companhia de outras pessoas.
- O Guilherme ainda não fala, mas seu comportamento melhorou muito depois que veio para cá, há dois anos. Antes ele era agressivo e usava fraldas, coisas que ele não faz mais. É difícil, toda mãe quer um filho perfeito, mas temos de arregaçar as mangas e ir à luta. Eu quero que ele seja independente.
Os mitos e as promessas da medicina para entender melhor o autismo
Muito se especulou a respeito das causas do autismo, e algumas teorias provocaram pânico em muitas famílias. Ainda hoje, há grupos de pessoas que apontam a vacina da rubéola como a responsável pelo surgimento do transtorno. Adailton Pontes, neurologista infantil do Instituto Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz, afirma que “essa hipótese já foi abandonada há tempos.
– Vários estudos provaram que ela não é verdadeira.
Ele diz que também são falsas as afirmações de que o autista vive em seu próprio mundo e que não tem sentimentos nem emoções.
- Isso é incorreto. As crianças não têm um mundo próprio, elas têm dificuldade em compreender o mundo social, aquilo que se passa entre as pessoas. O autista não sabe como agir socialmente, mas isso não faz com que ele crie uma sociedade interna. Ele tem é uma confusão dentro da mente.
Para quem está envolvido diretamente com os mistérios do autismo, há alguns estudos que prometem ajudar no entendimento do transtorno. Um deles aposta na genética e indica que há 20 genes envolvidos no autismo. O desafio, agora, é conseguir descobrir como e de que maneira eles agem.
Outra linha de pesquisa que está sendo explorada, segundo Pontes, é a que indica a existência de um componente imunológico envolvido.
- Haveria nos autistas uma alteração no sistema imune, o que causaria uma alergia no início do desenvolvimento do feto. E a maioria dos que têm síndrome de Asperger é alérgica.
Ele lembra ainda do estudo de Bacon Cohen, um psiquiatra inglês, que explicaria porque há uma maior incidência do autismo em meninos. De acordo com o trabalho, hemisfério direito do cérebro é ligado à intuição e o esquerdo ao raciocínio lógico. Em crianças normais, há um equilíbrio entre os dois lados, tanto nas meninas quanto nos meninos.
- No cérebro do autista foi constatado que há uma atividade maior no lado esquerdo, há um desequilíbrio. Fizemos um teste aqui no instituto e encontramos esse desequilíbrio, mas não sabemos como isso começa.
Há também um estudo que aposta na ocitocina, um hormônio produzido na área do hipotálamo que regula as emoções e fortalece o vínculo de afeto natural entre mães e filhos. Testes mostraram que, quando ele é usado artificialmente em autistas, há um aumento na confiança da criança em outras pessoas. Tratamentos à base de ocitocina ainda estão em fase experimental, mas é mais uma esperança para médicos e pais.
Dificuldade de resolver problemas torna jovem mais propenso ao bullying
Crianças e adolescentes que apresentam dificuldade de resolver problemas e de se relacionarem socialmente correm mais risco de se tornarem pessoas agressivas ou se tornarem vítimas deste tipo de agressão mundialmente conhecida como bullying. E este risco aumenta quando estão com problemas na escola, segundo uma pesquisa publicada pela American Psychological Association.
Estes três grupos apresentam características semelhantes e ao mesmo tempo particularidades que ajudaram os pesquisadores da Universidade de Lousiana a chegarem a essa conclusão, segundo o autor do estudo, Clayton Cook.
- O objetivo do estudo é desenvolver estratégias de prevenção e intervenção para conter com esse ciclo de intimidação.
Outro aspecto do estudo diz que meninos costumam ter este perfil agressivo mais do que as meninas e tanto os intimidadores quanto suas vítimas têm pouca habilidade de resolver conflitos sociais. E, segundo a pesquisa, o fraco desempenho escolar pode prever quem vai ter esse comportamento.
- Ele ou ela normalmente têm atitudes negativas sobre os outros, sentem-se mal em relação a si próprio, vêm de um ambiente familiar caracterizado por conflitos e pobreza, percebem a escola como um lugar ruim e são influenciados negativamente por pessoas próximas.
O diferencial da pesquisa, entretanto, mostra que a própria vítima destes intimidadores também tem atitudes negativas, problemas de interação social, dificuldades de resolver problemas, baixo desempenho acadêmico e não é apenas rejeitado e isolado por pessoas próximas, mas também é influenciado negativamente pelos colegas com quem ele ou ela interage, de acordo com o estudo.
Até a idade do jovem pode influenciar nesta atitude. Segundo o autor do estudo, o intimidador quando jovem costuma ser mais desafiador, agressivo e perturbado, enquanto que quando mais velho mostra-se mais deprimido e ansioso. Ainda no caso do mais velho, ele se incomoda mais do que o jovem em ser rejeitado e por ser impopular. Ao passo que as vítimas do bullying com idade mais avançada sofrem mais de depressão e ansiedade do que as vítimas mais jovens.
A saúde dos brasileiros piorou
Nos últimos quatro anos, a renda média do brasileiro cresceu, mas o dinheiro extra não trouxe mais saúde. O Brasil está mais gordo e sedentário. Abusa mais de álcool. Come menos feijão, frutas e hortaliças. Está mais sujeito à hipertensão e ao diabetes. Esse é o retrato de uma pesquisa anual feita pelo Ministério da Saúde desde 2006, com 54 mil moradores de todas as capitais. Nas próximas páginas, ÉPOCA publica com exclusividade os resultados colhidos em 2009.
O levantamento Vigitel capta o estilo de vida da população por meio de extensas entrevistas feitas por telefone. Não traduz o que acontece em todos os cantos do país, mas dá uma boa ideia do comportamento de quem vive nas capitais e tem renda suficiente para ter em casa uma linha telefônica fixa. O trabalho é baseado na metodologia adotada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos. É uma das mais importantes ferramentas dos governos para monitorar fatores de risco de doenças crônicas e orientar os gastos com medicamentos. O Vigitel ajuda a prever as bombas que vão estourar nos hospitais nos próximos anos, consumindo vidas e comprometendo o orçamento do sistema de saúde. Pelo que a pesquisa vem mostrando nos últimos anos, o Estado brasileiro pode se preparar para o pior. Em várias áreas.
“Os dados mais alarmantes são os índices de sobrepeso e obesidade”, diz Deborah Carvalho Malta, coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde. Entre os entrevistados do sexo masculino, 51% têm excesso de peso (em 2006, eram 47%). Nas mulheres, o índice é de 42% (em 2006, era de 38%). O Brasil está caminhando rapidamente para a situação de países como os Estados Unidos, onde 60% da população tem sobrepeso. “Não acredito que vamos derrubar esses índices. Se conseguirmos estabilizá-los, já será uma vitória”, diz Deborah. Entre as mulheres, ficou claro que o excesso de peso é mais comum entre as mais pobres. No estrato de menor escolaridade (zero a oito anos de estudo), 50% das mulheres têm sobrepeso. Na faixa mais culta (12 anos de estudo ou mais), o índice é de 31%. No sexo masculino, a situação é diferente: a barriga independe da escolaridade.
O levantamento Vigitel capta o estilo de vida da população por meio de extensas entrevistas feitas por telefone. Não traduz o que acontece em todos os cantos do país, mas dá uma boa ideia do comportamento de quem vive nas capitais e tem renda suficiente para ter em casa uma linha telefônica fixa. O trabalho é baseado na metodologia adotada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos. É uma das mais importantes ferramentas dos governos para monitorar fatores de risco de doenças crônicas e orientar os gastos com medicamentos. O Vigitel ajuda a prever as bombas que vão estourar nos hospitais nos próximos anos, consumindo vidas e comprometendo o orçamento do sistema de saúde. Pelo que a pesquisa vem mostrando nos últimos anos, o Estado brasileiro pode se preparar para o pior. Em várias áreas.
“Os dados mais alarmantes são os índices de sobrepeso e obesidade”, diz Deborah Carvalho Malta, coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde. Entre os entrevistados do sexo masculino, 51% têm excesso de peso (em 2006, eram 47%). Nas mulheres, o índice é de 42% (em 2006, era de 38%). O Brasil está caminhando rapidamente para a situação de países como os Estados Unidos, onde 60% da população tem sobrepeso. “Não acredito que vamos derrubar esses índices. Se conseguirmos estabilizá-los, já será uma vitória”, diz Deborah. Entre as mulheres, ficou claro que o excesso de peso é mais comum entre as mais pobres. No estrato de menor escolaridade (zero a oito anos de estudo), 50% das mulheres têm sobrepeso. Na faixa mais culta (12 anos de estudo ou mais), o índice é de 31%. No sexo masculino, a situação é diferente: a barriga independe da escolaridade.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Veja fotos dos crimes que abalaram o país
Vamos ver ate quando seremos coniventes com tanta crueldade!
Afinal se não gritamos por justiça e pedimos a punição desses monstros, estamos concordando e dando a eles a liberdade de escolher suas vitimas. Mais não estamos livres de sermos a próxima vitima da maldade, ou aqueles que mais amamos.
GRITEMOS TODOS ACABOU!
O corpo da advogada Mércia Nakashima foi encontrado em uma represa em Nazaré Paulista, no interior de São Paulo. O ex-PM Mizael Bispo, que namorou Mércia, é considerado o principal suspeito do crime. Na foto, parentes fazem manisfestação após missa em homenagem à advogada
Por cerca de cem horas, a adolescente Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, foi mantida refém em sua casa pelo ex-namorado Lindemberg Alves. O caso aconteceu em Santo André, na Grande São Paulo. Alves invadiu o prédio no dia 13 de outubro de 2008 e chegou a fazer quatro pessoas reféns. Pouco antes da invasão policial, o jovem atirou e acertou Eloá, que morreu no hospital. Lindemberg Alves aguarda o julgamento no presídio de Tremembé, no interior de São Paulo
O casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram condenados a 31 e 26 anos de prisão, respectivamente, pela morte da menina Isabella Nardoni, filha dele. O julgamento ocorreu em março de 2010. Eles foram acusados de atirar a menina, de 5 anos, do sexto andar do edifício London, em São Paulo, na noite de 29 de março de 2008
Manfred e Marísia Richthofen foram assassinados no dia 31 de outubro de 2002. As investigações concluíram que a filha do casal, Suzane, o namorado dela, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Cristian, participaram do crime. Suzana e Daniel foram condenados a 39 anos de reclusão. Cristian recebeu pena de 37 anos
O ex-cirurgião plástico Farah Jorge Farah foi condenado em 2008 a 13 anos de prisão por matar e esquartejar uma paciente que tinha sido sua amante dentro de seu consultório, em janeiro de 2003. Segundo a polícia, ele utilizou instrumentos cirúrgicos para cortar a vítima. Partes do corpo dela foram encontrados no consultório e no carro de Farah. Atualmente, o ex-cirurgião recorre da condenação em liberdade
Mohammed D´Ali foi condenado a 21 anos de prisão pelo assassinato da garota inglesa Cara Marie Burke, então com 17 anos, em 26 de julho de 2008. Após matar a namorada a facadas, Mohammed esquartejou-a e ocultou as partes do corpo pela cidade de Goiânia, onde o crime aconteceu. Ele confessou o assassinato e está preso desde agosto de 2008
Em novembro de 2008, o corpo de Rachel Maria Lobo Oliveira, de 9 anos, foi encontrado dentro de uma mala na rodoviária de Curitiba, no Paraná. Após a realização de exames, constatou-se que a menina foi estuprada antes de ser morta. Apesar de deter suspeitos ao longo dos últimos anos, a polícia, até hoje, não encontrou o responsável pelo crime
m agosto de 2000, o jornalista Antônio Marcos Pimenta Neves, então diretor do jornal O Estado de São Paulo, matou a tiros a ex-namorada, a também jornalista Sandra Gomide, em um haras no interior de São Paulo. Pimenta Neves foi condenado em 2006 a 19 anos e dois meses de reclusão. Após recursos, a pena foi reduzida para 15 anos. Atualmente em liberdade, ele continua recorrendo da sentença
Afinal se não gritamos por justiça e pedimos a punição desses monstros, estamos concordando e dando a eles a liberdade de escolher suas vitimas. Mais não estamos livres de sermos a próxima vitima da maldade, ou aqueles que mais amamos.
GRITEMOS TODOS ACABOU!
O corpo da advogada Mércia Nakashima foi encontrado em uma represa em Nazaré Paulista, no interior de São Paulo. O ex-PM Mizael Bispo, que namorou Mércia, é considerado o principal suspeito do crime. Na foto, parentes fazem manisfestação após missa em homenagem à advogada
Por cerca de cem horas, a adolescente Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, foi mantida refém em sua casa pelo ex-namorado Lindemberg Alves. O caso aconteceu em Santo André, na Grande São Paulo. Alves invadiu o prédio no dia 13 de outubro de 2008 e chegou a fazer quatro pessoas reféns. Pouco antes da invasão policial, o jovem atirou e acertou Eloá, que morreu no hospital. Lindemberg Alves aguarda o julgamento no presídio de Tremembé, no interior de São Paulo
O casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram condenados a 31 e 26 anos de prisão, respectivamente, pela morte da menina Isabella Nardoni, filha dele. O julgamento ocorreu em março de 2010. Eles foram acusados de atirar a menina, de 5 anos, do sexto andar do edifício London, em São Paulo, na noite de 29 de março de 2008
Manfred e Marísia Richthofen foram assassinados no dia 31 de outubro de 2002. As investigações concluíram que a filha do casal, Suzane, o namorado dela, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Cristian, participaram do crime. Suzana e Daniel foram condenados a 39 anos de reclusão. Cristian recebeu pena de 37 anos
O ex-cirurgião plástico Farah Jorge Farah foi condenado em 2008 a 13 anos de prisão por matar e esquartejar uma paciente que tinha sido sua amante dentro de seu consultório, em janeiro de 2003. Segundo a polícia, ele utilizou instrumentos cirúrgicos para cortar a vítima. Partes do corpo dela foram encontrados no consultório e no carro de Farah. Atualmente, o ex-cirurgião recorre da condenação em liberdade
Mohammed D´Ali foi condenado a 21 anos de prisão pelo assassinato da garota inglesa Cara Marie Burke, então com 17 anos, em 26 de julho de 2008. Após matar a namorada a facadas, Mohammed esquartejou-a e ocultou as partes do corpo pela cidade de Goiânia, onde o crime aconteceu. Ele confessou o assassinato e está preso desde agosto de 2008
Em novembro de 2008, o corpo de Rachel Maria Lobo Oliveira, de 9 anos, foi encontrado dentro de uma mala na rodoviária de Curitiba, no Paraná. Após a realização de exames, constatou-se que a menina foi estuprada antes de ser morta. Apesar de deter suspeitos ao longo dos últimos anos, a polícia, até hoje, não encontrou o responsável pelo crime
m agosto de 2000, o jornalista Antônio Marcos Pimenta Neves, então diretor do jornal O Estado de São Paulo, matou a tiros a ex-namorada, a também jornalista Sandra Gomide, em um haras no interior de São Paulo. Pimenta Neves foi condenado em 2006 a 19 anos e dois meses de reclusão. Após recursos, a pena foi reduzida para 15 anos. Atualmente em liberdade, ele continua recorrendo da sentença
Caso Bruno: advogado do Flamengo Michel Assef Filho não defende mais o goleiro
RIO - O advogado Michel Assef Filho comunicou, na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, que não vai mais defender o goleiro Bruno do Flamengo, acusado de envolvimento no desaparecimento de sua ex-amante, Eliza Samudio. Ele disse que deixa o caso devido a conflitos de interesses entre o Clube de Regatas do Flamengo e o caso. A partir de agora, quem está à frente da causa de Bruno é o advogado Ércio Quaresma Firpe, que defende de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo do goleiro. Ércio Quaresma já atuou em outros casos polêmicos, como a defesa do mandante do assassinato da ex-missionária Dorothy Stang.
Michel Assef Filho disse ainda que Bruno comentou ter ficado estarrecido com as declarações do menor de 17 anos. O goleiro disse ainda desconhecer o caso da morte da ex-amante.
Transferência será analisada pela 38ª Vara
O juiz que estava de plantão na madrugada desta quinta-feira no Tribunal de Justiça, Alberto Fraga, encaminhou para a 38ª Vara Criminal o pedido de transferência de Bruno para Minas Gerais. Segundo a assessoria do TJ, o juiz considerou que não se trata de um caso para ser decidido pelo plantão judiciário. Bruno passou a noite na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Um jatinho da Polícia Civil de Minas está de prontidão no Aeroporto Santos Dumont, no Rio, para levar o goleiro. A decisão da 38ª Vara Criminal, que cuida do caso, pode sair ainda nesta manhã.
No início da madrugada, a delegada Alessandra Wilke, da Delegacia de Homicídios de Contagem, disse na DH do Rio, que está aguardando uma decisão da Justiça fluminense para levar o goleiro para Minas Gerais. Segundo a delegada, ela quer tomar o depoimento do jogador e de Macarrão para anexar ao inquérito do desaparecimento de Eliza Samudio.
- Quero ouvir o Bruno porque existem algumas contradições no inquérito. Não afirmamos homicídio, mas sim um desaparecimento com base no homicídio - explicou a delegada.
Jogador se entregou à polícia
Bruno se entregou à polícia no fim da tarde desta quarta-feira, e poderá ser condenado a uma pena de 17 anos de prisão por crimes investigados em dois inquéritos. No que apura o desaparecimento de Eliza, de 25 anos, ele foi indiciado como mandante de sequestro. Em outro inquérito, na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, o atleta foi denunciado por lesão corporal e sequestro, crimes que também teriam sido cometidos contra a jovem, desaparecida há cerca de um mês. A pena total, no entanto, pode chegar a 56 anos diante das suspeitas que ainda pesam contra o jogador: homicídio triplamente qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver. Amigo e funcionário de Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, também se entregou nesta quarta. Os dois se apresentaram na Polinter do Andaraí.
Bruno e Macarrão chegaram à unidade por volta das 17h, acompanhados do advogado Michel Asseff Filho. A chegada dos dois atraiu dezenas de curiosos, que gritaram "assassino!" para o jogador. Eles passaram mais de uma hora na Polinter e foram levados de carro para Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca, onde se recusaram a prestar depoimento, afirmando que só vão falar em juízo.
O delegado titular da Divisão de Homicídios no Rio, Felipe Ettore, disse que Macarrão e um menor de 17 anos que, na terça-feira, admitiu ter agredido Eliza dentro de um carro a caminho de Minas Gerais, foram indiciados como executores do sequestro e por lesão corporal.
- Há sérios indícios de que Bruno mandou sequestrar e Macarrão e o menor executaram o crime. A vítima foi tirada do Rio e teve sua liberdade cerceada. Isso é crime de sequestro - disse Ettore.
Polícia busca em casa os restos de Eliza
Policiais da Divisão de Homicídios (DH) do Rio localizaram nesta quarta-feira, no município de Vespasiano, a 20 quilômetros de Belo Horizonte, em Minas, a casa onde podem estar os restos mortais de Eliza Samudio. O imóvel pertence ao ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos. A propriedade foi apontada pelo menor de 17 anos como o local em que o corpo da jovem - mãe de um bebê de 4 meses que pode ser filho do atleta - teria sido enterrado e, depois, coberto por uma camada de concreto. Uma multidão de curiosos acompanhou os trabalhos da polícia durante todo o dia.
Na terça-feira, o menor, após ser denunciado por um tio, confessou aos policiais civis do Rio ter participado do sequestro da jovem. Ele disse, inclusive, ter dado três coronhadas em Eliza dentro do Range Rover do atleta, no qual a levava para Minas, junto com um amigo do jogador, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão. Ao indicar a casa do ex-policial, para onde Eliza teria sido levada ao chegar no estado, o menor afirmou ter visto Marcos aplicar uma "gravata" nela, provocando sua morte. O ex-policial, que não estava na casa e não foi localizado nesta quarta-feira, teria sido expulso da Delegacia de Furtos e Roubo de Minas entre 1992 e 1993.
Apesar dos esforços, não foram encontrados ontem vestígios do corpo de Eliza na casa, mas os trabalhos continuam hoje. Os policiais, porém, encontraram vestígios de sangue no porta-malas de um carro que pertenceria ao ex-policial. Durante todo o tempo, o menor e o tio dele - que, em entrevista à Rádio Tupi, denunciara o sobrinho e afirmara saber que Eliza tinha sido "desossada" e que pedaços de seu corpo tinham sido comidos por cães - acompanharam os policiais.
Michel Assef Filho disse ainda que Bruno comentou ter ficado estarrecido com as declarações do menor de 17 anos. O goleiro disse ainda desconhecer o caso da morte da ex-amante.
Transferência será analisada pela 38ª Vara
O juiz que estava de plantão na madrugada desta quinta-feira no Tribunal de Justiça, Alberto Fraga, encaminhou para a 38ª Vara Criminal o pedido de transferência de Bruno para Minas Gerais. Segundo a assessoria do TJ, o juiz considerou que não se trata de um caso para ser decidido pelo plantão judiciário. Bruno passou a noite na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Um jatinho da Polícia Civil de Minas está de prontidão no Aeroporto Santos Dumont, no Rio, para levar o goleiro. A decisão da 38ª Vara Criminal, que cuida do caso, pode sair ainda nesta manhã.
No início da madrugada, a delegada Alessandra Wilke, da Delegacia de Homicídios de Contagem, disse na DH do Rio, que está aguardando uma decisão da Justiça fluminense para levar o goleiro para Minas Gerais. Segundo a delegada, ela quer tomar o depoimento do jogador e de Macarrão para anexar ao inquérito do desaparecimento de Eliza Samudio.
- Quero ouvir o Bruno porque existem algumas contradições no inquérito. Não afirmamos homicídio, mas sim um desaparecimento com base no homicídio - explicou a delegada.
Jogador se entregou à polícia
Bruno se entregou à polícia no fim da tarde desta quarta-feira, e poderá ser condenado a uma pena de 17 anos de prisão por crimes investigados em dois inquéritos. No que apura o desaparecimento de Eliza, de 25 anos, ele foi indiciado como mandante de sequestro. Em outro inquérito, na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, o atleta foi denunciado por lesão corporal e sequestro, crimes que também teriam sido cometidos contra a jovem, desaparecida há cerca de um mês. A pena total, no entanto, pode chegar a 56 anos diante das suspeitas que ainda pesam contra o jogador: homicídio triplamente qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver. Amigo e funcionário de Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, também se entregou nesta quarta. Os dois se apresentaram na Polinter do Andaraí.
Bruno e Macarrão chegaram à unidade por volta das 17h, acompanhados do advogado Michel Asseff Filho. A chegada dos dois atraiu dezenas de curiosos, que gritaram "assassino!" para o jogador. Eles passaram mais de uma hora na Polinter e foram levados de carro para Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca, onde se recusaram a prestar depoimento, afirmando que só vão falar em juízo.
O delegado titular da Divisão de Homicídios no Rio, Felipe Ettore, disse que Macarrão e um menor de 17 anos que, na terça-feira, admitiu ter agredido Eliza dentro de um carro a caminho de Minas Gerais, foram indiciados como executores do sequestro e por lesão corporal.
- Há sérios indícios de que Bruno mandou sequestrar e Macarrão e o menor executaram o crime. A vítima foi tirada do Rio e teve sua liberdade cerceada. Isso é crime de sequestro - disse Ettore.
Polícia busca em casa os restos de Eliza
Policiais da Divisão de Homicídios (DH) do Rio localizaram nesta quarta-feira, no município de Vespasiano, a 20 quilômetros de Belo Horizonte, em Minas, a casa onde podem estar os restos mortais de Eliza Samudio. O imóvel pertence ao ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos. A propriedade foi apontada pelo menor de 17 anos como o local em que o corpo da jovem - mãe de um bebê de 4 meses que pode ser filho do atleta - teria sido enterrado e, depois, coberto por uma camada de concreto. Uma multidão de curiosos acompanhou os trabalhos da polícia durante todo o dia.
Na terça-feira, o menor, após ser denunciado por um tio, confessou aos policiais civis do Rio ter participado do sequestro da jovem. Ele disse, inclusive, ter dado três coronhadas em Eliza dentro do Range Rover do atleta, no qual a levava para Minas, junto com um amigo do jogador, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão. Ao indicar a casa do ex-policial, para onde Eliza teria sido levada ao chegar no estado, o menor afirmou ter visto Marcos aplicar uma "gravata" nela, provocando sua morte. O ex-policial, que não estava na casa e não foi localizado nesta quarta-feira, teria sido expulso da Delegacia de Furtos e Roubo de Minas entre 1992 e 1993.
Apesar dos esforços, não foram encontrados ontem vestígios do corpo de Eliza na casa, mas os trabalhos continuam hoje. Os policiais, porém, encontraram vestígios de sangue no porta-malas de um carro que pertenceria ao ex-policial. Durante todo o tempo, o menor e o tio dele - que, em entrevista à Rádio Tupi, denunciara o sobrinho e afirmara saber que Eliza tinha sido "desossada" e que pedaços de seu corpo tinham sido comidos por cães - acompanharam os policiais.
O que acontece com o ser Monstro que é o Bruno e seus comparsas???
Sabe queria eu hoje estar vivendo um pesadelo que logo passara no meu despertar.
Queria eu imaginar que o meu amanhã será melhor que hoje que deve ter sido um lindo conto de fadas.
Queria eu poder não me incomodar tanto com tanta desigualdade, crueldade, enfermidade, monstruosidade...
É, queria eu!
Queria mesmo que as criaturas que é “imagem e semelhança do Senhor” seguissem a risca esse rotulo. Que simplesmente se recordasse que podemos e somos capazes de atos nobres, humano, somos capazes de AMAR, perdoar, pensar, temos que ser responsáveis por tudo que aqui fazemos. E Assim sofrer as conseqüências que escolhemos!
Perdemos tanto tempo sem de fato fazer nada, mais quase nunca lembramos que podíamos estar fazendo muito por nos e por todos com o mais simples gesto deixado por aquele que é sabedoria, bondade, amor, perdão, certeza... Apenas devemos “orar”.
Os valores se perderam, homens viraram monstro. Homens fazem aqui na terra atos surreal, tomam atitudes que mudam toda sua trajetória de vida e junto leva famílias (se esta conhecer os valores).
“Bruno goleiro do flamengo”
Não acredito que vai valer à pena ter vindo a este mundo pra plantar tanta dor, lagrima, sofrimento, desespero, angustia, ter ativado a imaginação de senas que enoja...
Como entender a cabeça de alguém com este?
Rotular como “louco” isso NÃO!
É inadmissível que alguém com tamanha crueldade seja simplesmente “louco”. Ate onde a loucura conseguiu administrar uma vida inteira, pra agora de repente (quando tem que cumprir com suas responsabilidades financeiras) ser um ASSASSINO?
Grito EU por JUSTIÇA.
De menino pobre para o grande goleiro; de humano pra monstro!
Como vai ser agora a vida de um pequeno bebe de quatro meses que foi arrancado dos braços de sua mãe e tão pequeno e incapaz presenciar a dor e o medo de sua genitora. Sentir o cheiro de seu leite e dele nunca mais beber?
Sentir falta de alguém que nunca mais volta pra acalmar seu choro; esquentar do frio; dizer-lhe que o ama ao pé do ouvido enquanto dorme...
Não posso eu dizer aqui o que eu de fato queria que acontecesse a todos os envolvidos!
Amigos chega de impunidade gritemos juntos por JUSTIÇA!
terça-feira, 6 de julho de 2010
Reflexão
O equilíbrio faz de te uma pessoa melhor em todos os sentidos.
No seu dia a dia olhai sempre pra todas as situações (sejam elas fáceis ou difíceis) com plena convicção de que acertos logo viram.
Pratique contigo todos os dias o teu equilíbrio emocional e espiritual de início:
Reze (eleve teus pedidos aos céus, pedidos estes que antes de tudo inclua o perdão).
Agradeça por mais um dia de expectativas e viva com erros e acertos; alegrias e tristezas, o bom e ruim... Assim acredite você cresce!
Entre mares de sofrimentos e privações não deixe ser carregado ao fundo da tua enfermidade, por que assim sua fraqueza será maior do que a força que só você tem.
Faça da tua vida uma planta e comece edificando pela raiz que é a fé; depois o amor entre os homens (pois esse ainda existe).
Conquiste amizades e una os laços um dia desfeitos, seja eles por fortes motivos ou banais.
Veja a importância que existe com o conhecer, mais caso conhecer seja difícil pra você a “oração simples” é chegada aos céus.
Viva cada dia em busca da felicidade!
domingo, 4 de julho de 2010
Especialistas falam sobre Autismo!
A primeira e principal é:
Todos vocês que decidem vir nesse corpo fisico têm uma visão ampla do corpo fisico no qual viram,antes de nascer. Então ninguêm é pego de surpresa em uma condição diferente da qual escolheram.
Bom, video!
Significados do amor!
Amigos hoje compartilho com vocês esta linda mensagem.
A vida se faz realizada quando podemos sentir este sentimento tão puro e o mais verdadeiro de todos depois de tua fé.
Amando podemos modificar tudo e a todos que estão trilhando o caminho da escuridão, da solidão, da individualidade, das incertezas...
Amando podemos e somos mais fortes do que nós mesmo imaginamos ser.
´Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.´
sábado, 3 de julho de 2010
sexta-feira, 2 de julho de 2010
TOC
Pesquisa pode ajudar a desenvolver tratamento para TOC
Ratos se comportaram como os seres humanos que têm TOC quando os cientistas desativaram um gene específico.
Pesquisadores americanos divulgaram um estudo sobre transtorno obsessivo compulsivo, conhecido como TOC. A pesquisa feita com ratos mostrou que ao desativar o gene S-L-I-T-R-K-5, os animais passaram a ter um comportamento semelhante ao de seres humanos que apresentam a doença.
Os bichos apresentaram sintomas como ansiedade extrema e repetição de movimentos, como o de se limpar o tempo todo.
A descoberta pode ajudar a desenvolver tratamentos para o transtorno, que afeta 1% da população, tanto nos Estados Unidos como no Brasil.
A outra busca do Google
O dono do império digital quer achar a cura do mal de Parkinson após descobrir que tem 50% de chance de desenvolver a doença
HERANÇA
Brin tem a mesma mutação genética que sua mãe,
Eugenia, portadora do mal de Parkinson.
Sergey Brin mudou o mundo ao usar seu talento como cientista da computação e fundar o Google com o colega Larry Page, em 1998. Agora, o russo de 36 anos investe seu conhecimento e parte de sua fortuna de US$ 15 bilhões em um projeto ainda mais ambicioso: encontrar a cura para o mal de Parkinson. Em 2006, Brin descobriu que uma mutação genética faz com que ele tenha 50% de chance de desenvolver a doença degenerativa. Sua mãe, Eugenia, foi diagnosticada com o mal em 1996. Segundo a revista americana “Wired”, que dedica a capa da edição de julho à iniciativa do empresário, ele já gastou mais de US$ 50 milhões com pesquisas que tentam derrotar a doença.
A principal razão que distingue o dono do Google de outros filantropos é o tipo de ciência que ele financia (leia quadro abaixo). A maioria das pesquisas médicas usa o método clássico. Primeiro, levanta-se uma hipótese. Se os resultados dos testes a confirmarem, eles são submetidos a outros cientistas até que a descoberta seja finalmente publicada, em um processo que pode demorar anos. Mas a coisa muda de figura graças à ajuda de computadores de última geração. “Eles podem fazer cálculos que levariam mil anos em apenas três meses”, explica Wim Degrave, pesquisador do Laboratório de Genômica Funcional e Bioinformática da Fiocruz. “O passo da medicina é muito lento quando comparado ao da internet”, resumiu Brin à “Wired”.
O projeto financiado por ele é uma parceria entre a empresa de genética 23andMe – criada pela mulher de Brin, Anne Wojcicki – e a fundação que leva o nome do ator canadense Michael J. Fox, uma das vítimas mais célebres do mal. Já foram coletados dados de dez mil voluntários portadores da doença, que vão desde a descrição de sintomas até o histórico familiar, sem deixar de lado hábitos cotidianos como a alimentação. Em oito meses, os pesquisadores chegaram ao mesmo resultado de uma pesquisa convencional, que demorou seis anos. Se o dono do Google chegará ao seu objetivo ainda é uma incógnita. A única certeza é de que, a partir de agora, boa parte das grandes descobertas da ciência passará pelo computador.
Reportagem na íntegra:http://www.istoe. com.br/reportage ns/82924_ A+OUTRA+BUSCA+ DO+GOOGLE? pathImagens=&path=&actualArea=internal Page
Se não compartilharmos nada de nós aos outros, muito pouco de nós acabará por valer alguma coisa...
O dono do império digital quer achar a cura do mal de Parkinson após descobrir que tem 50% de chance de desenvolver a doença
HERANÇA
Brin tem a mesma mutação genética que sua mãe,
Eugenia, portadora do mal de Parkinson.
Sergey Brin mudou o mundo ao usar seu talento como cientista da computação e fundar o Google com o colega Larry Page, em 1998. Agora, o russo de 36 anos investe seu conhecimento e parte de sua fortuna de US$ 15 bilhões em um projeto ainda mais ambicioso: encontrar a cura para o mal de Parkinson. Em 2006, Brin descobriu que uma mutação genética faz com que ele tenha 50% de chance de desenvolver a doença degenerativa. Sua mãe, Eugenia, foi diagnosticada com o mal em 1996. Segundo a revista americana “Wired”, que dedica a capa da edição de julho à iniciativa do empresário, ele já gastou mais de US$ 50 milhões com pesquisas que tentam derrotar a doença.
A principal razão que distingue o dono do Google de outros filantropos é o tipo de ciência que ele financia (leia quadro abaixo). A maioria das pesquisas médicas usa o método clássico. Primeiro, levanta-se uma hipótese. Se os resultados dos testes a confirmarem, eles são submetidos a outros cientistas até que a descoberta seja finalmente publicada, em um processo que pode demorar anos. Mas a coisa muda de figura graças à ajuda de computadores de última geração. “Eles podem fazer cálculos que levariam mil anos em apenas três meses”, explica Wim Degrave, pesquisador do Laboratório de Genômica Funcional e Bioinformática da Fiocruz. “O passo da medicina é muito lento quando comparado ao da internet”, resumiu Brin à “Wired”.
O projeto financiado por ele é uma parceria entre a empresa de genética 23andMe – criada pela mulher de Brin, Anne Wojcicki – e a fundação que leva o nome do ator canadense Michael J. Fox, uma das vítimas mais célebres do mal. Já foram coletados dados de dez mil voluntários portadores da doença, que vão desde a descrição de sintomas até o histórico familiar, sem deixar de lado hábitos cotidianos como a alimentação. Em oito meses, os pesquisadores chegaram ao mesmo resultado de uma pesquisa convencional, que demorou seis anos. Se o dono do Google chegará ao seu objetivo ainda é uma incógnita. A única certeza é de que, a partir de agora, boa parte das grandes descobertas da ciência passará pelo computador.
Reportagem na íntegra:http://www.istoe. com.br/reportage ns/82924_ A+OUTRA+BUSCA+ DO+GOOGLE? pathImagens=&path=&actualArea=internal Page
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