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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Não podemos admitir!!!

Amigos em que mundo vivemos?
Diante de tantas lutas e batalhas que travamos todos os dias por um amanha melhor, ainda existem pessoas com mentes pequenas, medíocres e pobres.
Estamos no século XXI diante de grandes conquistas médicas, científicas, tecnológicas etc... Mais infelizmente ainda não encontramos a cura para um mal chamado (preconceito).
Quando digo preconceito falo em todos os ângulos seja ele religioso, sexual, cor, raça, drogas etc...
Mais agora vou falar sobre o racismo!
É inadimisivel que os negros ainda passem por humilhações só por serem negro.
Ser negro é e deve ser ORGULHO. (Afinal toda nossa historia eles estão lá como símbolo se luta, força e vitorias).
Antes de ofender devemos sempre lembra que estamos ferindo alguém que é “imagem e semelhança de Deus”.
Tenho amigos negros, gays, que usam drogas e o que posso oferecer-les é a minha verdade, por que este me dá o direito de ir e vir de cabeça erguida.
E a minha verdade é que todos podem ir de encontro com seus ideais, some suas escolhas e o peso das conseqüências e olhe se o resultado é satisfatório e se for VIVA.
Posso ter amigos drogados e não me drogar, sim!
Posso ter amigos gays e não ser, sim!
Posso e tenho amigos negros e com eles somar juntos, sim!
Não devemos concordar deixar passar sem nada dizer situações com está:


http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2010/05/25/estudante-africana-agredida-chutes-dentro-da-universidade-federal-da-paraiba-916683575.asp



A estudante de Letras Kadija Lu, de 23 anos, foi xingada de "negra-cão" e agredida a chutes dentro do campus da Universidade Federal da Paraíba na noite desta segunda-feira. O agressor, um vendedor de cartões de crédito, foi ouvido pela polícia e liberado. A delegada Juvanira Holanda, da 4ª Delegacia Distrital de João Pessoa, informou que ele não responderá por racismo nem por lesão corporal. Segundo ela, o rapaz está sendo investigado apenas por injúria e vias de fato.

Para a delegada, chamar uma pessoa de 'negro' não configura crime de racismo e chutar o abdômen não é lesão corporal. Segundo a delegada, uma testemunha afirmou que o acusado disse "pega essa negra-cão" durante a confusão que se formou no campus, quando a estudante foi tomar satisfação com o vendedor de cartões por um gesto obsceno que ele teria feito para ela.
- Não houve racismo. Para caracterizar racismo tem que ter uma série de coisas. Não é só chegar e falar "sua branca", "seu negro" ou "seu negro safado". Só caracteriza racismo quando, por exemplo, você impede o acesso de um negro a educação - afirmou a delegada.
De acordo com a delegada, o acusado negou ter chamado a estudante de negra, pois ele também diz ser negro, e afirma que a estudante o empurrou e correu atrás dele.
- O que houve foi uma discussão simples - disse a delegada.
Kadija Tu é africana e estuda na universidade graças a um convênio entre o Brasil e a Guiné Bissau, seu país se origem. Segundo testemunhas, ela andava por um dos corredores do Centro de Educação do campus quando foi abordada pelo vendedor. Ele teria dado uma "cantada" na estudante e, depois, feito gestos obscenos contra ela. A jovem exigiu respeito e se indignou, ele teria então partido para agressões verbais e xingamentos racistas que culminaram na agressão física.
Estudantes intervieram e acionaram o setor de segurança da UFPB. Kadija precisou ser levada para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena. A assessoria de imprensa do hospital diz que ela levou vários chutes no abdômen e permanece em observação.
Já o agressor foi detido pela Polícia Militar e levado para a 4ª Delegacia Distrital do Geisel.
A delegada disse que a estudante correu atrás do vendedor ao ir tirar satisfação, depois que descobriu que os gestos feitos antes eram obscenos. Juvanira afirmou ainda que a estudante foi internada no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena devido a seu estado emocional.
- Ela está bem. Está internada porque ficou preocupada, não tem família no Brasil, ficou com o estado emocional abalado. Mas vou mandar um perito fazer exames nela - afirmou a delegada.
Juvanira disse que o rapaz foi liberado porque os delitos de injúria e vias de fato são de menor potencial ofensivo, e têm pena máxima de até 2 anos.
Em frente ao Hospital, outros estudantes africanos fazem vigília a espera de notícias sobre a amiga. Sergi Katembera, que tem 24 anos e é do Congo, explicou que por não serem familiares da jovem os colegas não tiveram acesso ao interior do hospital, mas ele lembra que Katija não tem nenhum parente no Brasil.
Sergi disse também que já amanhã a comunidade africana na UFPB, em companhia de colegas brasileiros, vão decidir que tipo de protesto farão para denunciar o caso.
- Não podemos admitir que atos como este se repitam. É uma vergonha - lamentou.

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